Na minha última postagem, lhes contei que fui diagnosticada com vaginismo. Fui aconselhada a procurar um terapeuta sexual que me auxiliasse nesta árdua caminhada.
Nunca fui muito adepta a este tipo de intervenção. Sempre fui bastante discreta e não gosto muito de expor minha vida pessoal, mesmo sabendo que neste caso, o outro seria um especialista.
Li no blog de um amigo as seguintes palavras: "O primeiro passo de qualquer tratamento é superar o medo da intervenção de um terceiro em nossa vida."
Pois bem, estou convencida de que a terapia, se não me fizer bem, mal também não irá fazer.
O fato de relutar tanto à terapia, me leva a acreditar que este seja o motivo pelo qual eu mais precise dela.
O vaginismo é uma doença de cunho psicológico, então vamos tratar o psicológico!
Acredito que descobrindo a raiz do problema, fica mais fácil tratá-lo.
Outro ponto positivo da terapia é aprender a lidar com os fracassos diários aos quais o vaginismo nos leva. Preciso aprender a lidar com os meus, tenho vivido vários ao longo dos últimos anos.
Não foi nada fácil chegar até aqui; o medo da exposição e a vergonha me paralisavam, mas, à partir de hoje, não me paralisam mais! Não podemos perder cada esperança de cura, mesmo que elas pareçam insignificantes. Cada passo é um passo por menor que ele seja.
Não desacredite, não!
Agora só falta achar um terapeuta com o qual eu me identifique, me sinta à vontade.
Certeza de que não será uma tarefa nada fácil. (Pessoa pessimista, credo!)
Ainda não tenho muito para falar sobre o tema, pois me considero muito leiga no assunto, mas prometo postar aqui todas as etapas do tratamento.
Até mais. Abraços.
Como você mesma diz, cada caso é um caso. Tento me curar há mais de 3 anos, e nada. Nunca fiz terapia porque não tenho recursos e moro em uma cidade muito pequena, mas se este não é o seu caso, não exite faça a terapia.
ResponderExcluirFaço uso dos dilatadores, tenho evoluído. Já ouviu falar?
Bjs. L.
Querida L, seja bem-vinda!
ExcluirAssim como tenho certeza da minha vitória, tenho da sua também.
Não desanime, li muitos relatos de mulheres que se curaram através dos exercícios com os dilatadores.
Quanto à terapia, estou determinada a começar o tratamento. Conforme for, farei os relatos aqui.
Abraços.
Melissa!
ResponderExcluirFico muito contente com a sua decisão de começar a terapia psicológica! Nada como começar o dia com uma boa notícia! Nem sempre se encontra um bom terapeuta de primeira, mas eu recomendo que você faça pelo menos três sessões pra avaliar cada um. E conte tudo aqui para que possamos dar nossos palpites...
Sugiro que você fale um pouco sobre os fracassos diários que você atribui ao vaginismo. Você se refere ao que chama de paralisia? Se sim, como você a relaciona ao vaginismo?
E não esqueça do seu marido durante o tratamento. Aliás, imagino que vocês não evitem o sexo em razão da impossibilidade de penetração vaginal.
Um abraço...
Pois é, a decisão foi tomada. Agora estou à procura de um bom terapeuta.
ExcluirAssim que começar o tratamento, darei notícias sobre ele.
Em relação ao marido, ele está tão confiante quanto eu, ele voltou a acreditar na cura. E não, atualmente, não evitamos o sexo, acho até que estamos vivendo a melhor fase da nossa vida sexual.
Acho que entendemos que existem várias maneiras de nos satisfazermos sexualmente, e que a penetração vaginal é apenas uma delas.
Forte abraço!
Também tenho vaginismo, comecei a me tratar em 2009 e parei antes de me curar porque não estava progredindo.
ResponderExcluirHoje penso que enfrentar o vaginismo me faz sofrer muito mais do que ignorá-lo.
Meu marido não aguenta mais essa situação, mas não tenho forças para buscar ajuda.
Podemos nos falar por e-mail? Beijos.
Querida anônima,
Excluirentendo perfeitamente quando fala que enfrentar o vaginismo trás um sofrimento maior que ignorar. Também pensei assim durante muito tempo, mas esse pensamento é bastante covarde, não acha?
Enfrentar trás muitas dores, mas conviver com este problema, sem esperanças de cura, dói muito mais, garanto!
O fato de seu marido não suportar mais, é porque ele vê que você se acomodou, à partir do momento que você retomar seu tratamento, o comportamento dele será outro.
Espero seu e-mail. nessaalda32@gmail.com
Beijos.
Ola Melissa, casei a 1 ano e meio e nunca conseguimos a penetração desde a primeira vez senti mt dor e nunca deixei ele me penetrar no comeco meu marido achava q fosse frescura minha rs mais com o passar do tempo ele viu q n era ele e mt bom p mim sempre me ajudou e esperou entao ele me levou em jma ginecologista contei nossa historia p ela e ela me diagnósticou com vaginismo e me recomendou uma sexologa p saber mais so re o assunto , como nunca ouve penetracao ( sou virgen ainda ) ela olhou meu himem e disse q e bem rígido e q sim vou sentir dor ela me passou um remedio p tomar antes e tbm passou uma pomada lubrificante e uns exercicios com o dedo p ir fazendo caso n consiga d primeira vamos tentar amanha to com medo de nao conseguir e to em duvida de ir ou nao na sexologa.... ouvi falar sobre uns dilatadores sera q eu preciso comprar? Vai ajudar msm? Ta mt dificio pra mim e meu marido ... aguardo uma resposta ... :/
ResponderExcluirBoa tarde, querida! Como vai?
ExcluirEntão, a terapia é muito importante nesse caso, principalmente porque o problema não é físico, é totalmente psicológico. Em algum momento você associou o sexo à dor, feio, sujo, pecaminoso... e se trancou emocionalmente pra ele, é por isso que os músculos travam, não tem nada a ver com o hímen, ele é um mero detalhe, tente não focar nele!
Os dilatadores são ótimos, mas os exercícios com seu dedo, seu toque, são fundamentais. Comece se olhando no espelho, conhecendo sua vagina, tocando nela por fora mesmo, faça movimentos leves e circulares próximo à entrada, como se fosse uma massagem, entende?
Quando já estiver mais familiarizada com a vagina, faça sim o uso dos dilatadores, eles são de silicone, flexíveis e macios, são ótimos. Aqui mesmo no blog tem um post de alguns exercícios, dê uma olhada, pode te ajudar.
Qualquer dúvida, estarei aqui.
Abraços.