sexta-feira, 18 de março de 2016

Desculpas Sinceras

Boa noite! Quanto tempo, não é? Tem um tempinho que não escrevo aqui :(

Gostaria de pedir desculpas a vocês pelo meu sumiço. Amo este espaço e quero mantê-lo sempre vivo, sei o quanto ele é importante para nós. Mas a verdade é que sinto que não tenho mais tanto o que compartilhar. 

A cura chegou, o pesadelo acabou. Graças a Deus! 

Estejam cientes, a cura é para todas, acreditem! E vale muito, vale cada esforço, cada centavo investido no tratamento, seja com fisio, com dilatadores, terapia, vibradores...

Quando a tão sonhada cura chega a vida muda, o casamento/relacionamento mudam, a gente muda... Não tem como descrever, é preciso viver.

Quero que saibam que eu continuo aqui pra vocês sempre que precisarem de mim, ok?! Tenho tentado responder a todos os e-mails e comentários, juro! A demanda dos últimos dias tem sido maior do que meu tempo disponível, mas eu prometo que ninguém ficará sem respostas. Então, se você me enviou um e-mail e ainda não obteve respostas, não pense que foi por falta de interesse, foi por falta de tempo, a vida tem sido uma loucura nos últimos meses.

Se precisar de uma reposta mais rápida, me envie seu telefone que te chamarei no whats, é mais prático pra mim. Tenho um carinho enorme por vocês, sei exatamente o que sentem, eu também senti, e sei o quanto nos sentimos perdidas e desamparadas nesta fase. Quero que saibam que não as abandonei e nem pretendo. Prometi a mim mesma que sempre estenderia as mãos a quem necessitasse de socorro, assim como um dia eu necessitei que alguém as estendessem a mim.

É isso! Passei por aqui só para pedir desculpas e para pedir que não desistam da cura mesmo que tudo pareça perdido, pois não está. Um dia eu cheguei a pensar que a cura era para todas, menos para mim, hoje estou aqui curada, feliz e realizada. Sei que muitas de vocês pensam ou já pensaram assim. Coragem, a luta é árdua, mas a vitória é compensadora. 

Sigam firmes!

Abraços,
Melissa.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

II Encontro de Pacientes Com Disfunções Sexuais Femininas – Vaginismo e Vulvodínia

Gente, grande oportunidade para aquelas que são do Rio de Janeiro. A doutora Fernanda é uma excelente profissional e o evento é gratuito. Não percam!




II ENCONTRO DE PACIENTES COM DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS – VAGINISMO E VULVODÍNIA

23 de novembro às 18h no Edifício Cidade do Rio de Janeiro
(próximo ao metro carioca – Rio de Janeiro)
Av Almirante Barroso, 63, auditório 24 andar, Centro da cidade.

EVENTO GRATUITO!!! APENAS 30 VAGAS!!!

Inscrições por Email: fernandapacheco84@hotmail.com
Inscrições por WhatsApp: (21)99560-9080


O evento é restrito a mulheres que apresentam dor na relação sexual (vaginismo, vulvodínia e dispareunia).


Palestrantes convidados:

Dr André Medeiros (CRM: 52.73491-8): Médico ginecologista (FEBRASGO), Mestre em saúde pública; Especialista em videohisteroscopia pelo IFF/Fiocruz e Residência médica em ginecologia / obstetrícia pelo hospital Pedro Ernesto /UERJ.


Dra Fernanda Pacheco (CREFITO2:109096F): Fisioterapeuta em uroginecologia e obstetrícia (CBES-SP); Fisioterapeuta e responsável técnica da Clínica Urofisio; Fisioterapeuta no ambulatório de uroginecologia do IFF/FioCruz; Membro da câmara técnica de fisioterapia uroginecológica do CREFITO2; Pós graduada em Gestão de Saúde (UERJ); Formação Osteopatia (EBOM), RPG (Philippe Souchard) e Método Hipopressivo (Marcel Caufriez).


OBS: Não será permitida a entrada de maridos, namorados, parceiros... O evento é restrito à mulheres com disfunção sexual!


Necessário inscrição prévia! Vagas limitadas!
Inscrições por Email: fernandapacheco84@hotmail.com
Inscrições por WhatsApp: (21)99560-9080

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Eu Venci - A História da Claudia

Boa noite, queridas! Passando para compartilhar mais um relato de cura. A Claudia é uma querida que com muita determinação, paciência e confiança em si mesma, alcançou a cura na alma, no corpo e na mente. Leia e inspire-se, pois a cura é para todas, mas é necessário que não desistam dela!

Parabéns, Claudia, você merece toda a alegria que tem vivido!

Eu me chamo Claudia e quero dividir com vocês a minha historia!!!

Ela é longa, pois foram muitos anos de luta, mas como a cura é para todas, ela chegou para mim assim como logo, logo chegara a você!!!!

Bom... tenho 29 anos, sou casada a 6 anos, e namorei por 8. 

Como muitas, foi praticamente meu primeiro namorado, (tive um antes, mas bem pouco significante) 

Como podem ver pelos anos de namoro e casada, comecei namorar muito cedo, e minha criação foi bastante fechada, principalmente pra o lado da sexualidade.Tudo que soube ou aprendi sobre sexo foi de ouvir falar por ai...

Enfim cresci acreditando que deveria me fechar para os homens e isso obviamente se revelou em mim na adolescência. Não aceitava ser tocada, quando tocou meu seio a primeira vez me senti suja, invadida, usada (tudo aquilo que me foi embutido). Frequentava bastante a igreja e acreditava que casaria virgem para agradar a Deus e aos meus pais.

Mas como namorei muitos anos isso foi mudando e o desejo e o amor que eu tinha por ele me fez acreditar que poderíamos tentar. A primeira vez que fiquei nua de frente a ele foi no carro, quase em frente da minha casa, vindo de um show de madrugada, mas a penetração não aconteceu, outras vezes tentamos, sem sucesso, mas sempre acreditava que o problema eram as condições, o lugar, a pressa, enfim desculpas não faltavam.

Me casei acreditando que como vivia em pecado, casando tudo se resolveria, mas...nada, e fui assim levando durante anos..

Ate que um dia meu marido ficou bastante frustrado e disse a mim que nunca iria sentir o prazer de uma penetração (pois ele também era virgem) e ficou meio pensativo, foi a primeira vez em anos que ele me disse algo sobre o assunto, me mantive firme , mas no outro dia chorei muitooooo.

Mas foi bom, assim percebi que precisava de ajuda.

Procurei um ginecologista, e tive o diagnóstico. Quando o médico disse que iria me examinar , morri e não deixei ele encostar em mim , então ele me disse, “você tem vaginismo”, (de forma bem direta) “e precisa de psicóloga e fisioterapia, mas em nossa cidade não tem nenhuma das duas, só tenho conhecimento de especialistas em São Paulo” (moro a 700 km da Capital), chorei muito, me senti uma ET, e acreditei que nunca me curaria e morreria assim...

Mas respirei conversei com meu marido e resolvi procurar uma psicóloga aqui mesmo, (mesmo ela não sendo especialista em sexualidade), essa profissional foi absurdamente importante no meu processo de cura, ela me mostrou como eu precisava aparecer pra vida, me mostrou como eu tinha que me ver, como eu tinha que cuidar de mim, e me sentir mulher; pois eu não me arrumava, não usava saias , perfume, maquiagem, roupas curtas, jóias ou bijuterias,  e sequer havia percebido que era assim. Inúmeras vezes quis sumir, desistir dela, pois mudar não é fácil, aceitar as mudanças não é fácil, mas continuei, nem sei hoje ao certo como.

Um dia, sentada em família ouvi uma cunhada minha dizendo que havia ido a uma GO numa cidade aqui perto, que era maravilhosa pois era GO e sexóloga, quando ouvi aquilo pensei meu Deus é tudo que preciso!!!

Mas como nada na vida vem fácil...

Não dirigia, grana curta, mal sabia o nome da GO, não sabia onde era, mas revirei a net e encontrei, chamei uma amiga pra me levar, inventei uma história qualquer e fomos. De fato ela é maravilhosa. Me ensinou alguns exercícios para relaxar a musculatura, conversou muito comigo e me encaminhou para uma psicóloga especialista em sexualidade.

Com essa psicóloga avancei e mudei bastante a cabeça para a sexualidade, a primeira me ajudou a me enxergar, a segunda complementou e mexeu com minha sexualidade, e fez com que eu me visse como mulher de fato  e capaz de transar.

Mas como já disse nada e fácil não!!! rsrsrsrs

Grana mega, super apertada... e não estava mais conseguindo viajar pra frequentar a psicóloga e a sexóloga, sempre de carona com um e outro, então fui me afastando e ficando completamente perdida!!!!

Foi quando desesperada fui pra net e com a graça de Deus encontrei esse blog e a Melissa que me falou dos dilatadores me mandou emails de como usá-los , passou a falar comigo, e me apresentou outras pessoas que pude trocar informações.

Foi aí que o milagre aconteceu...

No dia 13 de junho desse ano, a minha cura veio, e veio completa, numa noite simples como qualquer outra, tomei coragem, levei pra cama todas as dicas, e segurança que aprendi, e acima de tudo a mulher que havia me tornado e fui...

Consegui e foi tão simples, mas tão simples que chorei muito e não consegui acreditar que tantos anos de luta, de baixa auto-estima, de choro, de desespero, de silêncio, de medo, de dificuldades mil, havia acabado!!!

Hoje sou curada, tenho aprendido a cada dia a me tornar uma pessoa melhor e mais solta na cama com meu marido. Todos os processos foram importantes na minha cura, mas sem dúvida, trocar experiências e não me sentir a única a estar com esse problema foi imprescindível para chegar à cura, falar dos meus medos, de minhas dúvidas, chorar no ombro de alguém, foi o salto que me faltava para a liberdade de me tornar eu mesma.

As vezes acho que estou sonhando, e tenho vivido o melhor momento da minha vida!

Me sentindo uma mulher completa!

MELISSA, NUNCA DESISTA DE SEU BLOG... VOCÊ É A LUZ PARA MUITAS MULHERES E FOI A LUZ DA MINHA VIDA!!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Eu Venci - A História da Laura

Oi, gente! Demorei, mas voltei, e voltei para compartilhar mais uma linda história de cura e superação. Dedico este relato a vocês que sempre me perguntam se é possível se curar quando não há a possibilidade de fazer fisioterapia e terapia, por falta de recursos ou por não ter o profissional na sua cidade. Sim, é possível vencer o vaginismo fazendo os exercícios em casa e seguindo as dicas daquelas que já venceram.
Parabéns, Laura! Desejo que você seja plenamente feliz.

Olá, Melissa!
Quero compartilhar com você minha história, achei muito legal o seu blog, isso é uma iniciativa muito boa, porque nós que sofremos dessa dificuldade nos achamos uns ETs, sendo que na verdade, não estamos sozinhas neste mundo e podemos nos ajudar. 


Bom, sou casada há quase 3 anos, porém namorei meu marido 6 seis anos antes de casar, depois de um ano de namoro resolvemos ter a primeira relação, mas não conseguimos, achei que era pelo fato de ser a minha primeira vez, porém os anos foram passando e nunca conseguimos, eu pensava que era pelo fato de não me sentir a vontade, por não estar casada, porque isso para mim pesava bastante, devido a educação religiosa que tive. Mas quando casei fomos para lua de mel, e achei que seria o grande momento, que tudo seria lindo e perfeito, porém foi frustrante, e com isso fiquei muito decepcionada comigo mesma, foi onde fui buscar ajuda com a ginecologista e ela me explicou sobre o vaginismo, comecei a procurar na internet algum tipo de ajuda e nada, então resolvi iniciar sessões de terapia com uma psicóloga, porque acreditava que tudo que estava acontecendo era psicológico, e precisa me entender melhor, o tratamento foi bom para ajudar a me expressar e compreender melhor meus sentimentos.

Paralelo as sessões eu procurava constantemente informações sobre vaginismo, e descobri em um blog os tais dilatadores, para fazer execícios de penetração, o problema é que eu não tinha coragem de comprá-los e nem me imaginava usando aqueles negocinhos.

Bom, graças a Deus tive um excepcional apoio do meu marido, foi ai que resolvi dar o primeiro passo e começar a usar os dilatadores, não foi nada fácil, mas um dia amanheci empolgada e encorajada, e resolvi entrar na internet em sites de sexshop e comprar o kit com 5 dilatadores (não é caro, comprei no Brasil mesmo e chegou em minha casa em uma caixa super discreta), quando chegou eu não conseguia nem abrir, comecei a rir e não sabia nem o que fazer com eles, bom guardei e lá ficou por muito tempo, até que meses depois, no dia do aniversário de casamento no ano 2014, resolvi tomar coragem e peguei o menor dos dilatadores e levei para o motel para comemorar com o meu marido, eu nunca consegui usar sozinha, quem sempre inseria em mim era o meu marido, isso por um lado foi bom, porque assim criávamos mais intimidade, e conseguimos quebrar as barreiras juntos, afinal isso já não era um problema apenas meu, mas nosso. 

Com isso, o tempo foi passando, e fomos aumentando os tamanhos, claro que cada vez que tentávamos mudar o tamanho, me sentia ansiosa e angustiada, com medo da dor, as vezes até protelava a mudança, mas no final dava tudo certo. Além disso, meu marido comprou um pequeno vibrador, que usava junto no momento da penetração, olha quando ele comprou fiquei super envergonhada e não queria usar, mas confesso que realmente ajudou bastante no momento da penetração dos dilatadores, porque eu ficava mais relaxada, usava o vibrador apenas para estimular o clitóris, mas não para penetração. 

Enfim após aproximadamente 10 meses utilizando quase sempre os dilatadores e também o vibrador, conseguimos então vencer as barreiras e alcançar a vitória. Em Abril deste ano consegui ter uma relação sexual com meu marido, com direito à penetração sem nenhuma dor, foi um momento inexplicável, ficamos super felizes e emocionados, pois foram tantas lutas, tantas angústias, que nunca imaginei conseguir consumar o ato sexual. Na noite que tudo aconteceu, eu pensava até que estava sonhando, não acreditava que era verdade o que eu estava vivendo, mas ai conseguimos repetir e repetir em outros dias, assim me senti aliviada e pude acreditar no que estava acontecendo.

Hoje me sinto uma mulher completa e muito, muito feliz! E agora só tenho a agradecer a DEUS, ao meu marido, à psicóloga, aos blogs e aos amiguinhos dilatadores e vibradores, que me ajudaram a reverter minha história e hoje posso compartilhar minha vitória. Olha realmente dar o primeiro passo e começar a usá-los, não foi nada fácil, mas espero que minha história possa ajudar e animar as que ainda estão enfrentando essa dificuldade, o importante é nunca desistir, porque quando menos esperar também alcançará a vitória! Tudo tem o tempo certo, nunca desistam de lutar!


Quero aproveitar e também parabenizá-la por essa iniciativa e agradecer, pois com certeza está ajudando e vai ajudar muitas mulheres.

Laura.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Eu Venci - A História da Su

Compartilho hoje com vocês a história de uma amiga muito querida que este blog me proporcionou ter. Como a maioria de nós, ela foi à luta e não se deixou intimidar, correu atrás com bastante dedicação e alcançou sua cura em tempo record.
Parabéns, Su! E obrigada pela disposição que tem em nos ajudar sempre.

Bom queridas, eu tentarei resumir a minha história, sou uma mulher de 28 anos, sou primeira filha, primeira neta, primeira sobrinha, primeira tudo, fui criada quase que em uma bolha, sou evangélica também. Fui criada para me comportar como uma princesa, que namoraria só para casar, os anos foram passando eu era muito certinha, estudiosa, dedicada, viva muito p igreja, estudos e família. 

Fui aquela de óculos, dentuça e etcs, sofri bullying, mas na época praticamente todo mundo era alvo de chacota por ter algo diferente, fiquei com trauma disso mas com o tempo a gente amadurece, coloca aparelho, ajeita o cabelo, ganha um pouco mais de corpo e vai seguindo. Beijei tarde, com 17 anos, um rapaz que conheci na internet, ele apostou com um outro amigo que mesmo eu sendo uma moça quietinha ele conseguiria me beijar, daí já comecei uma vida amorosa conturbada, nunca dei prioridade a ter um namorado, meu foco era estudar, meus pais falavam isso o tempo todo e fui... 

Tive uma sequência de relacionamentos fracassados, achei que casaria virgem, me envolvi com um rapaz por uns 6 anos entre idas e vindas, achei que era o amor eterno, ai comecei por alguns vezes a tentar perder a virgindade mas como p mim era coisa só p quando casar, tentei algumas poucas vezes mas não consegui. Na época achei que não conseguia por causa do ideal de casar virgem. Eu sempre fui digamos retardada p esse lado sexual. Eu só gostava de beijo e abraços, qualquer passada de mão já me dava repulsa. Depois eu ele acabamos nos afastando, tive outros rapazes que não passaram de beijos e abraços, nessa época eu realmente não pensava em fazer sexo. 

Ano passado comecei a sair com um rapaz que eu considerava o cara mais lindo do mundo apesar que ele tinha umas conversas estranhas, rsrrsr,  mas ninguém é perfeito, depois de algumas saídas fomos ao motel, e lá nada de penetração, ele tentou de tudo, todas as posições e nada, achamos que era a camisinha, achamos que era falta de lubrificação, achamos que era um monte de coisas, ele me alertou a procurar um médico. Mas ignorei, achei que era porque não tinha intimidade, não era o namorado, mesmo que começando a querer transar eu me reprimia. Paramos de nos ver, depois retornamos e nada de conseguir, mesmo trocando a camisinha, usando o lubrificante, até que ele começou a me acusar de não gostar de homem, ou não gostar dele, ou ser fresca e muitas outras coisas. Até que um dia saímos novamente e conseguimos uma única penetração que foi horrível dolorosa, parei na hora, como o empurrei p fora de forma brusca acabei machucando e sangrando. Mas seguimos a vida cada um na sua. 

Este ano conheci um outro rapaz, me senti bem com ele desde quando saímos a primeira vez, depois de um tempo juntos, tentamos transar e nada, achamos que eu ainda estava com vergonha dele, expliquei que tinha passado por esse trauma antes e continuamos tentando com calma e fomos conseguindo algumas parciais, com dor e muita agonia, até que nossa história se abalou e acabou por esse motivo e outros. Fiquei desesperada e comecei a buscar ajuda na internet, até que deduzi que era vaginismo, fiquei muito triste mas fui à luta, procurei terapia online, porque que era o que eu conseguia por tempo e dinheiro, e fui atrás de blogs, até que encontrei esse aqui, me senti acolhida pela dona, comprei os dilatadores, segui as dicas e fui. 

Sou fisioterapeuta mas esse ano não estou atuando, desde o inicio foi choque de realidade, foi eu querendo negar, mas segui devagar e sempre, após isso comecei a malhar, comprei lingerie, comecei a mudar a forma de vestir e de usar o cabelo, desmanchei minha imagem de menina, e hoje me vejo mulher, trabalhei minha ansiedade, comecei a me masturbar, a ler, ver e estudar sexualidade, e comecei a ver os resultados. Sexo começa com a cabeça, o corpo reage o que a mente deseja. 

Mais ou menos 2 meses desse turbilhão, eu e meu ex resolvemos conversar, decidimos seguir tentando, mas agora sem rótulos, após a segunda vez que saímos conseguimos a penetração, completa, sem dor, e com muita facilidade que não precisei do famoso KY. FOI MUITA ALEGRIA! Me senti entregue, me senti completa, me senti vencedora. Foi uma noite maravilhosa para nós dois, de muitas que virão de agora p frente. Ver a felicidade dele foi uma recompensa que não sei descrever. E assim sigo a jornada, agradecendo ao meu terapeuta, às meninas do grupo desse blog, à dona dele, minha querida a quem serei eternamente grata.  E digo que hoje tenho outra vida, ainda tenho uma longa caminhada, mas já senti a mudança de vida, de comportamento, de realização. Agora quero conseguir em outras posições. 

Sigam firmes na terapia, sigam firmes se conhecendo, se amando, se dedicando a progredir, sigam com os dilatadores, a cura vem quando nos libertamos de nossos fardos e nos abrimos para uma nova realidade. Todas somos capazes.

Um beijo carinhoso. 
Su