segunda-feira, 2 de junho de 2014

Quando o Vaginismo atinge nossos maridos, namorados...

Este texto foi escrito pela Victória, a mesma do post "A história da Victória".
Assim como aconteceu com muitas de nós, ela está passando pela fase de desinteresse sexual de seu marido, e quis compartilhar conosco para que aquelas que já superaram esta fase pudessem ajudá-la e também para estimular o debate e a reflexão.


Bom, estava eu essa semana meditando sobre eu, o vaginismo e minha relação com meu marido e fiquei pensando... Será que sou casada com um banana? 

Parei para pensar isso porque fico tentando entender porquê nossos maridos/namorados enfrentam o nosso problema calados. Muitos dirão que é muito amor e paciência. 

Começo a pensar que eles também passam a ser vagínicos em um determinado momento da nossa relação. Porque eu sempre pedi para meu marido ir ao médico, sex shop, tentar outras posições e ele nada. Todas as propostas partiram de mim. 

Não posso reclamar porque se não fosse ele eu teria ficado mais deprimida e me sentindo uma porcaria. Ele sempre me apoiou, mas....

Hoje, sendo eu uma vencedora (de uma pequena batalha, mas vivendo em constante luta), quero aproveitar cada momento da minha vitória (e isso inclui fazer sexo com frequência), mas hoje em dia de tão acostumados a não conseguirem nada de nós, ficam satisfeitos com o pouco, ou pior, com o nada! Fico pensando será que é só o amor que os prende a nós ou eles também tem lá seus problemas?

Queria saber de vocês, estou sozinha no mundo ou vocês também passam ou passaram por isso? 

Hoje quero praticar muito meus novos dotes kkk (conseguir penetração completa), mas vejo meu marido tão desanimado e às vezes até fugindo... Chegamos até a fazer apenas 2 tentativas em um mês inteirinho (e somos casados há apenas 2 anos). 

Um dia desses ele me disse: "cansei de tanto ficar tentando, estou sem vontade no momento, agora é minha vez de você me compreender". 

Como é com vocês? Com que frequência vocês têm tentado? "HELPE-ME"!!!!

19 comentários:

  1. il “vaginismo” è un disturbo di stretta pertinenza del sessuologo clinico (meglio se anche specialista in psicoterapia). La cura è solitamente breve (alcuni mesi) con terapia mansionale in sessuologia comportamentale, veramente breve se non ci sono complicazioni organiche o psicopatologie importanti associate e se la paziente collabora. Comunque prima della cura è sempre preferibile una valutazione clinica accurata per capire le cause del problema (della specifica persona) e definire il tipo di intervento terapeutico personalizzato più efficacie ed efficiente per la paziente, nonché per accertare la diagnosi di vaginismo (o escluderla).Chiarimenti precisi sul problema e come trovare il terapeuta più adatto anche all’interno de Il manuale pratico del benessere (edizioni Ipertesto con patrocinio UNESCO) alle specifiche pagine 314, 322, 323, 326, 512, 513, 519, 531 e 551

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  2. Oi Melissa e Victória, tb estou vivendo isso no meu casamento, n sei nem o q pensar, as vzs penso q ele cansou, q n me ama mais, q a libido dele está em baixa... Só sei q temos passado semanas sem nem uma tentativa dele e qnd eu tomo a iniciativa ele demonstra falta de interesse total por mim.
    Tb n sei o q fzr, se sinto q ele host de mim mas tá faltando tesão, isso ele n tem mais, parecemos mais casal de irmãos. Triste isso...

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    1. Olá querida, realmente a situação não é das mais fáceis, mas tudo tende a melhorar.
      Também vivi isso é sei o quanto nos sentimos rejeitadas, menos mulher que as outras. O diálogo nos ajudou . Mas o que realmente mudodou esta situação foi a minha insistência para nos tirar do comodismo. Outra coisa foi quando mostrei a ele o quanto eu estava me esforçando para termos uma vida sexual mais plena.
      É preciso muita paciência, eles sofrem tanto quanto nós, mas por serem homens não deixam transparecer a dor, e por isso temos a sensação de frieza, falta de amor... mas não é nada disso.
      Beijão.

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    2. Victòria, acho q é sò uma fase,
      Procure conversar sobre isso,
      Com ele,quem sabe ele esta tendo outros problemas e isso afeta muito porisso é tao importante o dialogo.

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    3. Eu vivi isso com meu marido essa falta de interesse, mas nao desisti dele!!! O mesmo vc deve fazer Nao Desista do seu marido!!

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  3. Meninas, há que se colocar no lugar do outro. Nós somos as donas das vaginas que se fecham e se contraem de medo. Eles são os donos dos instrumentos que nos provocam esse medo... não deve ser nada fácil. Amar uma mulher e desejá-la, mas ao tentar penetrar vê-la se contorcer de pavor e se fechar deve ser complicado... Imagine se o seu amado tivesse medo de beijo, uma hora você ia cansar de beijar..
    Homens tem mais sexo na cabeça que nós mulheres porque eles foram criados com esse objetivo. Nós fomos ensinadas que o sexo é o caminho para ter bebês, para eles sexo é prazer e quando essa função lhes é podada, eles sofrem, se fecham também.
    Precisamos ser pacientes e ajudarmos eles a nos ajudarem. Uma terapeuta que conheci diz que um casal sem sexo precisa reaprender as delícias do mesmo através da diversão, com joguinhos (nas sex shops tem vários, to doida num bingo erótico que vi haha), mensagens sensuais no decorrer do dia, fantasias, acessórios. Nós precisamos contagiá-los e assim eles voltarão a ter interesse em nos ajudar.
    Meu esposo também tem dessas fases. Ele já chegou a me dizer que não preciso me curar se isso me magoar porque o que temos é o bastante para ele. Graças a Deus eu não acho suficiente e estou à busca de ajuda profissional, mas quero que ele participe de cada etapa do tratamento. Primeiro porque quero dividir com ele esta vitória e segundo, como disse minha psi, o vaginismo é um problema do casal, não apenas da mulher. É uma limitação feminina mas que atinge os dois como casal e como casal é preciso enfrentá-la.
    Vamos fazer com que parta de nós essa "sexualização" do relacionamento. Vamos contagiá-los com uma nova sensualidade e lembrar que tudo isto precisa partir de um diálogo amoroso e paciente.
    Se o diálogo não está funcionando, acho uma boa procurar uma terapeuta sexual e fazer algumas sessões a dois. Talvez o/a profissional tenha dicas mais eficientes para ajudar nesta fase.

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    1. Olá, Thai!
      Que visão esclarecedora sobre o assunto. Pelo que vejo sua mente já está prontinha para a cura, e como nós sabemos, a cura da mente é primordial para a cura do vaginismo.
      A cura está bem próxima para você.
      Beijos.

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  4. Ola meninas, eu descobri o vaginismo ha uma semana, e to apavorada com isso, mas ja comecei a me preparar psicologicamente pra isso... Fiz uma tentativa e nao deu certo,odiei... Mas como eu estava com meu psicologico abalado nao ia dá certo mesmo, mas nao desisti. Comecei a pensar q antes eu nao tinha isso, era tudo normal, e pq agora eu vou ter??? Tentei de novo...dessa vez deu certo, nao senti dor nenhuma, nenhum desconforto,nada q me incomodasse. Estou feliz demais, eu sei q tenho um longo caminho pela frente, mas eu nao vou desistir, vou me curar completamente e sair dessa... Estamos juntas meninas!!!! Nao vamos desistir de nós!!!!

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    1. Olá, parabéns!!!
      Você bateu o record aqui do blog, descobriu o vaginismo e em tão pouco tempo já conseguiu avanços significativos.
      Como você mesma disse, ainda existe um longo caminho pela frente e você está trilhando o caminho certo, se abateu no primeiro momento, mas sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
      Muito feliz por você.
      Beijos.

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    2. Obrigada querida!!! Vou estar sempre aqui no blog ainda tenho muito q aprender, mas nao vou desistir nao!!!! Ja passei por tanta coisa pior e consegui sair de todas elas, isso é so mais um obstaculo do qual nao devo desistir e nem para de lutar!!! Vamos seguir em frente e rumo a cura... Beijossss :)

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    3. É isso mesmo, desistir JAMAIS!!!
      Volte para nos contar todo o seu progresso.
      É como eu sempre digo, juntas somos mais fortes, vamos todas rumo à cura!
      Abraços.

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    4. Olá Melissa,
      Estou sentindo falta de novos posts.
      Bjos

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    5. Oieeee, Princesa!
      A falta de tempo tem me afastado um pouco do blog. Mas também tem o fato de eu não está vivendo coisas novas e tão significativas para contar.
      Mas se vocês quiserem sugerir algum tema para o blog, estou aberta a sugestões.
      Abraços.

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  5. Olá pessoal! Conheci este e outros blogs assim que descobri o vaginismo. Apenas o fato de ler os posts já me ajudava, pois sabia que minha circunstância era exclusiva. Bom, tentarei ser sucinta. Conheci meu esposo, de mesma faixa etária que eu, enquanto ainda estávamos na faculdade. Depois de alguns anos, iniciamos o namoro. Ele foi meu primeiro e único namorado. Por princípios, resolvemos deixar a relação sexual para depois do casamento. Compartilhávamos esta ideia, pois tínhamos compreensão bíblica sobre o assunto. Ainda temos.
    Fui criada numa família religiosa, mas ao contrário do posts que li anteriormente, minha circunstância não parece ter relação com minha criação. Afinal o cristianismo enxerga o sexo, dentro do casamento, como prazeroso sim e não apenas pra procriação!! Enfim, a perspectiva cristã sobre o assunto é indubitavelmente diferente do que se tem afirmado em parte da comunidade religiosa.

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  6. Olá pessoal! Tentarei ser suscita:
    Logo quando suspeite do vaginismo, recorri à internet e encontrei blogs como esse que me ajudaram pelo simples fato de expor algumas histórias.
    Cresci em uma família cristã, que ao contrário de alguns posts que li, não me ensinou a dar crédito a idéia de sexo sujo, apenas para procriação. A visão cristã, não me ensinou a repudiar o sexo, pois isso seria contraditório às passagens do livro Cantares de Salomão, por exemplo. No entanto, aprendemos a valorizar a relação dentro do casamento.
    Quanto à minha história, meu esposo e eu nos conhecemos quando ainda estávamos na faculdade e, depois de alguns anos, iniciamos um namoro tranquilo e de muito diálogo.
    Depois de pouco mais de um ano resolvemos casar. Inicialmente, pensávamos em casar apenas no civil sem cerimônia formal. Por pressão familiar, cedemos à ideia de fazer também um cerimonial. O que não me deixou nada, nada satisfeita. Mas, a escolha foi nossa. Cedemos aos anseios familiares. Realizamos o casamento que me deixou demasiadamente ansiosa, nervosa, eufórica e com uma imensa vontade de que tudo acabasse logo.
    Já na lua de mel, nas primeiras tentativas, não conseguia me acalmar. Quando finalmente conseguimos chegar as vias de fato, a dor foi intensa. Terminamos sem que ninguém sentisse nenhum prazer. Me senti, como todas vocês, um ser incompleto e problemático, além de muito assustada e extremamente descontente.

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    1. continuando...
      Depois disso, aprendemos a nos relacionar de forma diferente, sem penetração, obviamente, mas com prazer. Meu esposo se comportou como um típico esposo de uma vagínica - calmo, compreensivo e sem nenhuma pressão. Apesar de aprendermos a "conviver" com a questão, frequentemente me vinha à mente a sensação de que eu não o estava satisfazendo plenamente, muito embora ele sempre negasse que estava infeliz ou incompleto.
      Logo no primeiro mês de casamento procurei sobre esse assunto e suspeitamos sobre o vaginismo. Fui a algumas ginecologistas, porém todas sem nenhum "tato" ou informação sobre a questão. Não tinha êxito com nenhuma delas, nem nos exames ginecológicos que também eram dolorosos e incompletos. Me frustrei completamente, pois até eu já tinha suspeitas sobre o que estava me acometendo e as médicas se quer conheciam o termo Vaginismo.
      Enfim fui buscar ajuda psicológica. A psicóloga tinha ênfase nas questões relacionas à sexualidade e logo na primeira consulta falei sobre minhas suspeitas. Ela me recomendou um ginecologista pois necessitaria de exercícios pélvicos pra dessensibilização.
      Fui procurá-lo imediatamente. Pra minha surpresa, ele conhecia o assunto como ninguém. Já na primeira consulta consegui realizar o exame ginecológico, pois ele era calmo e introduzia os espectros de modo progressivo e me deixava ver todo o procedimento através de um espelho. Nas próximas consultas, meu esposo deveria estar junto para realizarmos exercícios de dessensibilização, que eram apenas exercícios pélvicos que ele me ajudaria a fazer.

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    2. Bom, ele percebeu que eu estava dominada pela sensação de incapacidade e inquietação e me aconselhou a desistir. Eu resisti e disse a ele que há muito tempo vinha pensado em divórcio pois não conseguia satisfazê-lo minimamente. Ele então cedeu à minha vontade e iniciou o tratamento com o ginecologista comigo. Durante o tratamento, que é desconfortável, PORÉM NÃO DÓI, pensamos em desistir e deixar tudo como estava. Mas o fato é que, como estava, já não era o suficiente para ambos. Por vezes, até nos sentíamos distantes pois parecíamos lutar contra o impossível. No entanto, a cada consulta eu percebia melhoras no controle interno muscular.
      Os exercícios duraram 7 consultas e aproximadamente 3 meses (sei que vocês estariam ansiosas para saber quanto tempo dura este processo, já que essa era uma das minha primeiras perguntas). Como o médico nos tinha aconselhado a não fazer tentativas sexuais, mas apenas exercícios, ficamos ansiosos quando ele nos liberou para finalmente tentarmos.
      Confesso que na minha mente ainda pensava "Não vai dar certo". Mas, depois de algumas tentativas, finalmente aconteceu. A sensação foi uma mistura de "não foi horrível" com "será que é verdade?". Este misto de sentimentos ainda me impedia de pensar que as próximas tentativas dariam certo. Algumas tentativas depois, vieram a segunda e terceira vez (que, à propósito) me fizeram chorar.
      Bom gente, posso dizer a vocês que finalmente acabou e que a sensação interna é bem melhor do que imaginávamos. Insisto com vocês que procurem, além da terapia, um profissional que possa ensiná-las a controlar e usar a musculatura a seu favos para uma vida sexual mais plena (pois sabemos que a cumplicidade do relacionamento com a pessoa amada torna a vida sexual agradável ainda que sem a completude do ato sexual convencional)!!!
      Meu esposo foi maravilhoso em todo o processo. Depois disso, não nos amamos ainda mais, mas com certeza fortalecemos nosso vínculo de intimidade!!
      Boa sorte a todas vocês!!!

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    3. Olá, parabéns! Sua história é linda, me emocionei ao ler.
      Eu, assim como você, não fui ensinada a ver o sexo como algo sujo ou apenas para procriação, também cresci em um lar cristão e minha educação sexual foi rígida, mas sem distorcer as verdades. Uma das coisas que mais intrigaram a minha terapeuta foi eu ter dito que não me arrependia da escolha de ter me casado virgem, ela achava que por causa do vaginismo eu iria querer negar tudo que me foi ensinado, mas não, tenho plena convicção que tomei a decisão certa quando decidi me guardar.
      Abraços.

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Obrigada pelo seu comentário!
Pode voltar que terá uma resposta minha, ok? :)