Vocês não têm ideia de quão feliz fico ao abrir meu e-mail e ler relatos de cura, e hoje estou duplamente feliz, recebi duas histórias lindas e de sucesso. É gratificante perceber que a cada dia mais e mais mulheres encontram suas curas. Vaginismo tem cura, gente, e aqui está mais uma prova de final feliz!
Parabéns, Patrícia, felicidades sempre pra você.
Escrevi um texto sobre minha trajetória e ficaria muito feliz se você o publicasse no blog. Pois foi através de textos como este que me senti muito mais encorajada e confiante.
Desde nosso último contato tive me mantido focada na prática dos exercícios até que pude finalmente encontrar a tão esperada cura. Digo cura pois acredito que o pior já foi superado e o próximo passo é uma jornada de auto-conhecimento e infindável superação.
Gostaria muito de poder compartilhar algumas fases e observações do tratamento que acredito serem extremamente relevantes para todas aquelas que estão trilhando este mesmo difícil caminho; pois; a minha cura se iniciou através deste blog, onde pude ter acesso à vários esclarecimentos e dicas que nem imagina antes.
Minha história começa mais ou menos assim:
Tenho 24 anos e tive um namoro de 4 anos que se encerrou, por outras várias razões, motivado sobretudo pelo vaginismo. Hoje, entendo que nunca fui apaixonada por aquela pessoa e por isso nunca me senti impulsionada nem com desejo suficiente de vencer esse problema. No começo nos contentávamos com as preliminares e até com o sexo anal, o que me fez perceber que o meu problema era muito mais físico do que emocional. Sempre fui uma pessoa muito despachada e desencanada a ponto de nenhum dos meus amigos mais próximos desconfiarem deste problema, apenas meu ex compartilhava dessa causa, o que me corroía por dentro de vergonha e inconformidade, pois, se eu conseguia até o sexo anal como não conseguir o vaginal que teoricamente deveria ser muito mais fácil? Procurei ajuda então com uma ginecologista sexóloga, porém, como na maioria dos casos, não obtive sucesso. Ela detectou o vaginismo e disse que precisaria de mais sessões para entender melhor meu caso e iniciar o tratamento, que teria um custo elevadíssimo e inviável para mim naquele momento.
Meu ex tentou de várias formas diferentes me incentivar a perder a virgindade, o que eu valorizo muito, porém como a paixão já havia se desgastado, nada dava certo, até que o relacionamento declinou para o fim. Agora sei que aquela história de que “tudo tem seu tempo e cada uma sabe quando chega sua hora” faz todo o sentido. Esse ano, cansada de viver beirando a depressão e a baixa auto-estima percebi uma intuição muito forte dentro de mim de que a minha hora havia chegado e que não haveria mais tempo para esperar a cura cair do céu. Cheguei à conclusão de que fui capaz de conquistar muitas coisas em minha vida, amigos maravilhosos, um emprego estável e bom, faculdade...enfim, tudo por meu mérito, e que realmente só faltava isso para me sentir completa e finalmente mulher e que desta vez não seria diferente, deveria ser por única e exclusiva dedicação minha.
Comecei a fazer algumas buscas aleatórias na internet e foi quando me deparei com este blog, depois de ter visto depoimentos muitos frios, poucos explicativos e humanos e também algumas histórias tristes e desanimadoras. Aqui foi diferente, encontrei histórias bem parecidas com a minha e com finais felizes, além da Melissa ter sido super simpática e atenciosa quando enviei um e-mail tirando algumas dúvidas sobre o tratamento. Além disso, o blog também disponibilizou informações essenciais que me encorajaram a buscar o tratamento sozinha, como os exercícios de respiração/relaxamento e com os dilatores. Foi onde tudo começou. Como muitas de vocês no começo eu não conseguia inserir nem um absorvente interno quanto mais um dedo, então comecei mesmo com um cotonete e seguindo adiante com os exercícios de respiração e contração que ajudaram muito, muito mesmo! No começo me senti muito perdida, e é por isso que vou colocar mais ou menos um passo a passo das fases que percorri até me sentir 99% curada:
- aceitação do problema e resolução interna para buscar a cura com determinação (essa postura é muito importante durante todo o percurso, pois só com determinação conseguimos vencer os obstáculos e dificuldades que serão muitos)
Tenho 24 anos e tive um namoro de 4 anos que se encerrou, por outras várias razões, motivado sobretudo pelo vaginismo. Hoje, entendo que nunca fui apaixonada por aquela pessoa e por isso nunca me senti impulsionada nem com desejo suficiente de vencer esse problema. No começo nos contentávamos com as preliminares e até com o sexo anal, o que me fez perceber que o meu problema era muito mais físico do que emocional. Sempre fui uma pessoa muito despachada e desencanada a ponto de nenhum dos meus amigos mais próximos desconfiarem deste problema, apenas meu ex compartilhava dessa causa, o que me corroía por dentro de vergonha e inconformidade, pois, se eu conseguia até o sexo anal como não conseguir o vaginal que teoricamente deveria ser muito mais fácil? Procurei ajuda então com uma ginecologista sexóloga, porém, como na maioria dos casos, não obtive sucesso. Ela detectou o vaginismo e disse que precisaria de mais sessões para entender melhor meu caso e iniciar o tratamento, que teria um custo elevadíssimo e inviável para mim naquele momento.
Meu ex tentou de várias formas diferentes me incentivar a perder a virgindade, o que eu valorizo muito, porém como a paixão já havia se desgastado, nada dava certo, até que o relacionamento declinou para o fim. Agora sei que aquela história de que “tudo tem seu tempo e cada uma sabe quando chega sua hora” faz todo o sentido. Esse ano, cansada de viver beirando a depressão e a baixa auto-estima percebi uma intuição muito forte dentro de mim de que a minha hora havia chegado e que não haveria mais tempo para esperar a cura cair do céu. Cheguei à conclusão de que fui capaz de conquistar muitas coisas em minha vida, amigos maravilhosos, um emprego estável e bom, faculdade...enfim, tudo por meu mérito, e que realmente só faltava isso para me sentir completa e finalmente mulher e que desta vez não seria diferente, deveria ser por única e exclusiva dedicação minha.
Comecei a fazer algumas buscas aleatórias na internet e foi quando me deparei com este blog, depois de ter visto depoimentos muitos frios, poucos explicativos e humanos e também algumas histórias tristes e desanimadoras. Aqui foi diferente, encontrei histórias bem parecidas com a minha e com finais felizes, além da Melissa ter sido super simpática e atenciosa quando enviei um e-mail tirando algumas dúvidas sobre o tratamento. Além disso, o blog também disponibilizou informações essenciais que me encorajaram a buscar o tratamento sozinha, como os exercícios de respiração/relaxamento e com os dilatores. Foi onde tudo começou. Como muitas de vocês no começo eu não conseguia inserir nem um absorvente interno quanto mais um dedo, então comecei mesmo com um cotonete e seguindo adiante com os exercícios de respiração e contração que ajudaram muito, muito mesmo! No começo me senti muito perdida, e é por isso que vou colocar mais ou menos um passo a passo das fases que percorri até me sentir 99% curada:
- aceitação do problema e resolução interna para buscar a cura com determinação (essa postura é muito importante durante todo o percurso, pois só com determinação conseguimos vencer os obstáculos e dificuldades que serão muitos)
- exercícios de toque e cotonete
- dedo indicador
- absorvente interno do menor ao maior tamanho (essa fase toda envolve muita paciência até que o corpo se acostume com os exercícios. Paciência, dedicação, tolerância com seus limites e persistência são essenciais para o sucesso de todas as etapas)
- vibradores de tamanhos menores (tive uma certa resistência em comprar o kit de dilatores porém com o tempo acabei comprando e descobri que foi o melhor investimento no tratamento que eu fiz! Pois os dilatores são anatômicos, a textura favorece muito e os tamanhos são gradativos o que faz com que você veja a evolução dos exercícios).
- já comecei no quarto dilator, que até então estava bem tranquilo, porém ao chegar no último senti muita dificuldade. E é realmente a fase mais difícil, pelo que li nos depoimentos. É nessa hora que precisamos renovar nosso foco e persistência, acreditar sempre que será possível atingir seu objetivo e buscar uma vida plena. Com muita determinação, disciplina (pois os exercícios devem ser diários) e persistência foi possível transpassar essa fase e conseguir ter uma relação sexual com penetração completa e prazer.
Além disso, sempre usei muito lubrificante e também aqueles com propriedades anestésicas, são ótimos no começo até você se acostumar.
Lembro sempre que não devemos desanimar perante alguma dificuldade ou pela demora em conseguir resultados positivos. Cada um possui o seu tempo próprio entre o auto-conhecimento e fortalecimento da coragem até a cura, e este deve ser respeitado. O que não podemos é achar que esta é uma doença impossível de ser curada e tratada, o que não é verdade, vemos aqui diversos casos de sucesso, e até há 2 meses atrás eu mesma achei que seria muito mais difícil chegar até onde estou. E hoje sou extremamente feliz e grata por ter conseguido esse resultado em um tempo muito menor do que eu imaginei e sem a ajuda direta de nenhum profissional da saúde, ou seja, por mérito maior de minha dedicação à cura e por nunca desistir de buscar a felicidade. Nas horas de desanimo, eu sempre mantinha minha mente no foco e vinha até o blog buscar histórias de mulheres que se sentiam realizadas e que haviam passado pelas mesmas dificuldades que eu estava passando, me incentivando sempre a perseverar.
Espero ter ajudado alguém a iniciar o tratamento ou dar continuidade neste, terei o maior prazer em ajuda-las, tirar dúvidas ou simplesmente desabafar.
O poder todo está dentro de nós, pois, a FÉ NA VITÓRIA TEM QUE SER INABALÁVEL!
Muito obrigada pela oportunidade, felicidades sempre!
Beijos,
Patricia
Parabéns linda e obrigada por contar sua história. Amo esse espaço do blog, são estas histórias que me fazem acreditar. Sem contar que sempre aprendo alguma coisa com todas vocês. Melissa, reserve um espaço p aqui, tb faço questão de te escrever quando a cura chegar. Bj
ResponderExcluirOi, Sofia, tudo bem?
ResponderExcluirÉ claro que sim, seu espaço já está mais que reservado, logo mais estarei recebendo boas notícias suas, se Deus quiser!
Abraços, querida.
Melissa, obrigada por renovar a esperança que eu não tinha há muito tempo, esperança que ressurgiu ao encontrar este blog. Neste momento choro, mas não é de tristeza, é um choro de alegria, de renascimento, pela primeira vez em muito tempo eu sinto que ainda há esperança para o meu caso.
ResponderExcluirOi, querida, fico feliz em saber que o blog tenha sido fonte de esperança para você. Há esperança sim, sempre há, só temos que buscar o tratamento adequado. O vaginismo tem cura, acredite!
ExcluirNo que precisar eu estarei aqui. Quanto mais mulheres livres deste problema, mais feliz eu estarei.
Abraços.
Muito obrigada por ter postado meu texto Melissa! E às que se sentem esperançosas, nao desistam, o melhor ainda está por vir! Beijos tenham todas um excelente dia :)
ResponderExcluirPatrícia, eu que agradeço por você ter enviado sua história e permitir que ele fosse postada, tenho certeza que servirá de incentivo para muitas.
ExcluirBeijos.
Fico mto feliz com cada história de sucesso sobre o vaginismo! Quantas vezes essas histórias foram fundamentais para prosseguir e não desistir... Estou devendo a minha história... Esta semana ainda quero separar um tempo pra escrever!
ResponderExcluirHá cura, meninas! Há sim!
Melissa, que Deus te abençoe e obrigada porque esse blog foi fundamental para a minha cura. Bjs!
Bom dia, Orquídea! Estou esperando seu depoimento, terei prazer em postá-lo. Muito obrigada pelo carinho.
ExcluirBeijos.