Na minha última postagem, lhes contei que fui diagnosticada com vaginismo. Fui aconselhada a procurar um terapeuta sexual que me auxiliasse nesta árdua caminhada.
Nunca fui muito adepta a este tipo de intervenção. Sempre fui bastante discreta e não gosto muito de expor minha vida pessoal, mesmo sabendo que neste caso, o outro seria um especialista.
Li no blog de um amigo as seguintes palavras: "O primeiro passo de qualquer tratamento é superar o medo da intervenção de um terceiro em nossa vida."
Pois bem, estou convencida de que a terapia, se não me fizer bem, mal também não irá fazer.
O fato de relutar tanto à terapia, me leva a acreditar que este seja o motivo pelo qual eu mais precise dela.
O vaginismo é uma doença de cunho psicológico, então vamos tratar o psicológico!
Acredito que descobrindo a raiz do problema, fica mais fácil tratá-lo.
Outro ponto positivo da terapia é aprender a lidar com os fracassos diários aos quais o vaginismo nos leva. Preciso aprender a lidar com os meus, tenho vivido vários ao longo dos últimos anos.
Não foi nada fácil chegar até aqui; o medo da exposição e a vergonha me paralisavam, mas, à partir de hoje, não me paralisam mais! Não podemos perder cada esperança de cura, mesmo que elas pareçam insignificantes. Cada passo é um passo por menor que ele seja.
Não desacredite, não!
Agora só falta achar um terapeuta com o qual eu me identifique, me sinta à vontade.
Certeza de que não será uma tarefa nada fácil. (Pessoa pessimista, credo!)
Ainda não tenho muito para falar sobre o tema, pois me considero muito leiga no assunto, mas prometo postar aqui todas as etapas do tratamento.
Até mais. Abraços.